terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Bolos Com Aproveitamento Integral dos Vegetais


1. Bolo Integral de Abóbora com Casca



Ingredientes:

150g de abóbora cozida com casca (lembre-se de nunca colocar muita água e nem de cozinhar por muito tempo, somente o suficiente para que ela fique macia. Dica: utilize a água do cozimento em outra preparação);
3 ovos;
1/4 xic. de oléo de girassol ou de coco;
1 xíc. farinha de trigo integral;
1 xic. de farinha de aveia;
1 xic. de açúcar mascavo;
100mL de suco de laranja (pode substituir pela água do cozimento);
1 colher de sopa de fermento químico;
pitada de sal (só para realçar o docinho!);
pitada de gengibre em pó e canela (opcional).


Modo de preparo:


Bata no liquidificador a abóbora, os ovos, o suco e o óleo até virar um creme bem homogêneo. Reserve. Misture numa vasilha os ingredientes secos, com exceção do femento, que vai ao final. Misture tudo até virar uma massa cremosa. Forno pré-aquecido a 180 graus por mais ou menos 40 minutos.

Cobertura:

Derreta meia barra de chocolate 70% de cacau no micro e adicione ao bolo já frio.




Dica: 


Não jogue as sementes da abóbora fora! 
Elas são ricas em carotenóides (percursor da vitamina A da qual regula a saúde da pele, dos olhos) e ômega 3 (ác. graxo essencial responsável por prevenir "artérias com placa de gordura", pela saúde de nosso sistema nervoso e por controlar processos inflamatórios no nosso corpo).
Possuem grande quantidade de magnésio (essencial para regeneração muscular) e de fibras, auxiliando o intestino a manter nossa flora bacteriana sempre saudável (evitando assim, câncer de cólon). Os fitosteróis das semente de abóbora diminuem o colesterol, auxiliando na eliminação pelas fezes do colesterol proveniente da dieta (reduzindo o LDL).

Fornece:
46,1% do valor diário de magnésio, 
28,7% do valor diário de ferro, 
52,0% do valor diário de manganês, 
24,0% do valor diário de cobre, 
16,9% do valor diário de proteína 
17,1% do valor diário de zinco.






2. Bolo Integral de Cenoura com Especiarias




Ingredientes:

1 cenoura ralada com casca (150 g);
3 ovos caipiras;
3/4 de óleo de girassol ou de coco;
1 xic. de farinha de trigo integral;
1 xic. de farinha de arroz integral (ou de aveia);
1 colher de sopa de farinha de linhaça dourada;
1 xic. de açúcar mascavo;
1 colher de sopa de fermento químico;
1 colher de chá de gengibre em pó, de canela, noz moscada e cardamomo em pó.


Modo de preparo:


Bata no liquidificador os ovos, o óleo e as cenouras até obter um creme homogêneo. Reserve. Misture os ingredientes secos e acrescente o creme até ficar uma massa cremosa. Adicione o fermento e forno pré-aquecido em 180 graus por 45 minutos. 

Cobertura:

Derreta meia barra de chocolate 70% e espalhe no bolo.
Acrescente:
-  Castanha do Pará (riquíssima em selênio, um antioxidante natural que elimina os radicais livres do nosso organismo - "detox", em zinco, importantíssimo para a conversão da vitamina A no fígado e também rica em potássio );
- Macadâmias (quarta oleaginosa com maior quantidade de polifenóis, compostos com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e quimiopreventiva - o Pistache é o que mais contém!).


domingo, 22 de junho de 2014

Pão Funcional Sem Glúten, Sem lactose e Sem Açúcar!

Gente, essa foi a melhor receita de pão que fiz. Textura e sabor de pão mesmo. Fez um sucesso aqui em casa!

Ingredientes:

3 xic de farinha sem glúten

1 colher de chá de goma de xantana (encontrado em casas de produtos naturais. Indispensável para substiruir o glúten!)
1 colher de sopa de fermento em pó
1 pacotinho de 10g de fermento biológico
1 colher de chá de sal
2 colheres de chá de vinagre de maçã
3 ovos caipira
2 bananas nanicas bem maduras (se não estiver muito coloque 1 colher de sopa de açúcar mascavo ou de coco)
1 xíc de leite de coco morno
4 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de sopa de chia

Modo de preparo:

Primeiro unte uma forma de bolo inglês e separe os ingredientes. Por ser uma receita um pouco mais extensa do que estou acostumada a fazer, esse primeiro passo facilitou bastante!


Bata no liquidificador as bananas com o leite de coco morno até formar um creme bem homogêneo com consistência líquida, caso não fique, acrescente um pouco mais de leite de coco ou de água. Coloque a mistura ainda morna num pote junto com o fermente biológico, dissolva bem e reserve.

Num recepiente coloque todos os ingredientes secos com exceção da goma de xantana (ela é adicionada no final somente!).
Em uma batedeira (pode ser feito à mão também!) coloque os ovos, o vinagre, o azeite e bata bastante até ficar com espuma. Depois acrescente a mistura inicial com o fermente biológico, bata alguns segundos e acrescente os ingredientes secos. Bata até a mistura ficar bem incorporada. No final, acrescente a goma de xantana e bata mais um pouco até a mistura ficar bem espessa.

Coloque tudo na forma e deixe descansar, sem tapar, por 30 minutos até que cresça bastante. Nesse momento, já preaqueça o forno em 180 graus.

Depois só colocar no forno por uns 30 minutos (faça o teste do palito!) e está pronto!

DICA 1: Como todo pão sem glúten, no dia seguinte ele pode ficar um pouco duro, então o ideal, é congelar umas fatias em sacos, e quando for consumir só colocar as fatias na torradeira por uns 2 minutos e o pão fica novinho!

DICA 2: Tem uma mistura de farinhas da marca Amina (também encontramos em casas de produtos naturais) que é otima para fazermos receitas sem glúten, vem um mix de farinha de arroz, fécula de batata e mandioca e polvilho doce. Mas podemos fazer em casa também. Num pote grande misture 3 xicaras de farinha de arroz, 1 xic de fecula de batata, 1/2 xic de polvilho doce. Sóm misturar bem e guardar! Lembrando que  1 xic de farinha de trigo equivale a 1 xic de farinha de amaranto, quinua, milho, trigo sarraceno, bananaverde, beringela. E para as farinhas de amêndoas, avelãs, nozes, linhaça, chia use só meia xícara!

Sobre a GOMA DE XANTANA: é um aditivo natural já que é um polissacarídeo (carboidrato) obtido pela fermentação de uma bactéria. Muitas vezes provém da fermentação de milho. É usado como um agente de espessamento de alimentos, estabilizador e emulsionante em alimentos processados e produtos cosméticos. Lembrando que é um carboidrato formado por açúcar, então o ideal é não consumir mais que 1 colher de chá por receita! E é perfeitamente segura para consumo!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Leite de vaca: por que ainda consumimos?

Sabemos e vários estudos comprovam a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento da criança, principalmente por ser rico em leucócitos e anticorpos que o protegem contra infecções e alergias,  rico em fatores de crescimento que aceleram a maturação intestinal, também previnindo alergias e intolerâncias. É rico em vitamina A que previne e/ou reduz a gravidade de algumas infecções e previne doenças oculares causadas por sua deficiência.

A caseína contida no leite materno é extremamente importante por proteger as crianças contra infecções gastrintestinais, impedindo a adesão de más bactérias como a H. Pylori às células da mucosa intestinal humana, entretanto essa mesma associação não pode ser feita com a caseína presente no leite de vaca (1).

Nos acostmamos, após o desmame, a incluir o leite de vaca na alimentação esperando obter os mesmos ou similares benefícios encontrados no leite materno, entretanto devemos observar algumas diferenças importantes entre os dois tipos de leite e seu funcionamento no nosso organismo.


(Informações referentes às propriedades do leite materno estão disponíveis em URL http:// www.aleitamento.org.br/composi.htm )


(Algumas informações retiradas site http://www.denisecarreiro.com.br/artigos_artigoleite.html)

O MITO DO LEITE DE VACA 


1. O que mais diferencia o leite de vaca do humano, e por isso mesmo mais transtornos pode causar ao ser humano, é a composição de proteínas e o desequilíbrio entre os minerais. As proteínas do leite humano são estruturais e qualitativamente diferentes das do leite de vaca. No leite humano, 80% do conteúdo proteico é de lactoalbumina. No leite de vaca esta mesma proporção é de caseína. A relação proteína do soro/caseína do leite humano é de 80/20, a do leite bovino é 20/80. A baixa concentração de caseína no leite humano resulta em uma formação de coalho gástrico mais leve, com flóculos de mais fácil digestão e com reduzido tempo de esvaziamento gástrico.

2. Além disso, o leite bovino contém a betalactoglobulina, uma proteína que não existe em leite humano e é comprovadamente a mais alergênica do leite de vaca para o ser humano, principalmente por não termos enzimas que digerem esta proteína.

3. Diversos estudos já demonstraram existir mais de 25 frações proteicas alergênicas em leite de vaca.

4. O leite humano também contém maiores quantidades de aminoácidos essenciais de alto valor biológico, como a cistina, e aminoácidos como a taurina que não tem em leite de vaca, e que são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central.

5. Outro fator de desequilíbrio no leite bovino é a quantidade de cálcio que é 3 vezes maior que no leite materno, porém com desequilíbrio entre os minerais necessários para uma real utilização do cálcio, prejudicando sua biodisponibilidade

6. O leite dos humanos foram feitos para os humanos, assim como o leite de vaca foi feito para os bezerros! Cada espécie de mamífero possui o seu leite com caracteristicas especificas para sua espécie, como dito anteriormente o leite de vaca possui 3 vezes mais proteínas que o leite humano e algumas nem são digeridas por nós, sobrecarregando nossos órgãos provocando distúrbios metabólicos

LEITE X OSTEOPOROSE

O leite de vaca possui 3 vezes mais proteína que o leite humano, sendo chamado por alguns estudiosos de “carne líquida”, porém acidifica o pH sangüíneo e sobrecarrega o rim, quando consumido em alta quantidade e, ao contrário do que se imagina, aumenta a excreção urinária de cálcio.

Isso ocorre porque o cálcio é um excelente neutralizador da acidez e o maior armazem de cálcio no corpo humano é o esqueleto. Assim, o mesmo cálcio que nossos ossos necessitam para manter-se fortes e saudáveis vai ser usado para neutralizar a acidez provocada pela ingestão de leite! Uma vez destacado dos ossos para equilibrar o pH, o cálcio é expelido pela urina causando um efeito surpreendentemente contrário ao que é referido pelas indústrias do leite e até mesmo por nós!

No Blog do Dr. Sorrentino (http://drvictorsorrentino.com.br/) têm um post maravilhoso falando sobre o mito do leite e fala também:

"Os maiores consumidores de leite do mundo (Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e o Oeste Europeu) também têm a maior incidência de osteoporose e risco de fratura óssea!
Feskanich,D. Et al. Molk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87(1997):992-997.

O número de americanos diagnosticados com osteoporose aumentou 55% de 1995 a 2006.
US Departamento f Health and Human Services, Agency for healthcare Research and Quality, “Osteoporosis-linked fractures rise dramatically, “September 2009: ahrq.gov/research/sep09/0909RA36.htm

Osteoporose é uma doença pediátrica com consequências geriátricas. “Dr. Duane Alexander”

Estudos demonstram que leite de vaca não protege humanos contra fraturas ósseas do modo como nos foi ensinado. De fato, o alto consumo pode aumentar o risco de fratura.
Freskanich,D. et al. Milk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87 (1997): 992-997.

Uma avaliação de 58 estudos mostrou que não há relação entre consumo de leite, os níveis de cálcio e saúde óssea.
Lanou, A.J. et al. Dairy products and boné health in children and Young adults: A reevaluation of the evidence. Pediatrics 115 (2005): 736-43.; News Online, “Conventional wisdom on milk questionetd, “Mar.7,2005.

Nurses Healthy Study
77.761 mulheres com idade entre 30 e 45 anos foram acompanhadas por 12 anos.
Análise da dieta e fraturas de rádio e fêmur (ossos da perna e coxa)
Conclusão: Mulheres que ingeriram 2 ou mais copos de leite por dia tiveram mais fraturas que aquelas ingerindo um ou menos de um copo por semana.
Fekanich,D., Willet,W. Et al. Milk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87 (1997):992-7.

Estudos prospectivos de longo prazo
Conclusão: a ingestão de leite de vaca e a suplementação com, cálcio não mostraram nenhum benefício na prevenção de fraturas ósseas
Owusu,W; Sillet,W.C. et al. J Nutr. 1997:127:1782-7
Freskanich,D.; Willet,W.C. et al. Am J Public Health. 1997 Jun; 87(6):992-7
Freskanich,D.; Willet,W.C. et al. Am J Clin Nutr, 2003 Feb;77 (2):504-11."

O LEITE X ALERGIAS E SENSIBILIDADES


Essa relação até já é feita pela maior parte dos profissionais da área da saúde atentos às causas das doenças, porém costuma-se ligar mais a intolerância à lactose. Sem dúvida esta intolerância é comum e pode desencadear transtornos funcionais gastrintestinais locais e por conseqüência também sistêmicos. As alergias tardias se devem ao fato do organismo não digerir a beta-lactoglobulina. A caseína (80%), alfa-lactoalbumina e lactoglobulina são de dificuldade digestiva, principalmente a caseína.

As proteínas alergênicas dos lácteos provocam uma inflamação na mucosa intestinal causando alteração na permeabilidade da mesma, facilitando a passagem de macromoléculas e metais tóxicos, além de favorecer a má absorção de nutrientes, gerando uma síndrome de má absorção. Como a mucosa intestinal é produtora de substâncias como serotonina, hormônios, enzimas digestivas, sua alteração prejudicará as funções executadas por essas substâncias que seriam produzidas e liberadas para a circulação para uma ação no organismo.

Além disso, as macromoléculas que conseguiram atravessar esta mucosa intestinal alterada, podem provocar uma reação do organismo no sentido de combatê-las pois são entendidas como antígenos (substâncias estranhas ao organismo), necessitando ser eliminadas. Para isso, além da ação dos fagócitos, poderá existir a formação de anticorpos e estímulo do sistema do complemento, havendo liberação de histaminas, agregação plaquetária, além da produção de outras substâncias pró-inflamatórias como leucotrienos, citocinas etc (2). Todas estas reações em conjunto, podem desencadear sintomas em diversos órgãos alvo (órgão de choque), podendo se manifestar por alterações físicas, mentais e/ou emocionais.

Diversos estudos comprovaram a relação de alergia tardia (2,3) como otite, dermatite, rinite, sinusite, bronquite asmática, amigdalite, obesidade, aumento da resistência à insulina, aumento na formação de muco, gastrite, enterocolite, esofagite, refluxo, constipação intestinal, enxaqueca, fadigas inexplicáveis, artrite reumatóide, falta de concentração, hiperatividade, ansiedade e até mesmo depressão.

É importante entender que o processo alérgico tardio não se manifesta pela presença da substância alergênica e sim pelo consumo regular da mesma, normalmente em detrimento de uma nutrição adequada, gerando processos somatórios que favorecem o desencadeamento dos sintomas alergicos.


QUALIDADE DO LEITE DOS DIAS ATUAIS

As vacas leiteiras voltadas para a indústria recebem um hormônio chamado HBG utilizado para simular gravidez e então a lactação na vaca, para aumentar sua produção de leite (já que o consumo de leite mundial quadruplicou) e por causa disso elas acabam tendo muitas mastites e são tratadas com antibióticos durante a fase de ordenha, ou seja, nós também consumimos esses antibióticos.


É importante observar que não é por acaso que os países onde o consumo de laticínios per capita é alto, também são altos os índices de obesidade, câncer e osteoporose. O inverso é verdadeiro. Países com baixo consumo per capita de laticínios como Japão, China e outras regiões asiáticas, tem os menores índices de obesidade, câncer e osteoporose.


AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE NUTRIENTES


O pH normal do sangue varia entre 7,3 e 7,4, sendo levemente alcalino. É nesta faixa que as funções orgânicas podem ter um “ótimo” desempenho.

Pelo processamento que os alimentos sofrem durante a digestão, podem gerar substâncias alcalinizantes ou acidificantes.

São alcalinizantes as frutas, os legumes e as verduras, na sua maioria.

São acidificantes o leite, o açúcar, as carnes, a cafeína, as gorduras hidrogenadas, o álcool e aditivos químicos contidos em alimentos industrializados.


ENTÃO COMO OBTER CÁLCIO DE UMA MANEIRA BIODISPONÍVEL


Os vegetais verdes escuro possuem quase a mesma quantidade de cálcio biodisponível que o leite materno, e uma sinergia com os demais nutrientes necessários para sua biodisponibilidade.

http://www.palavrademedico.com.br/tema08.htm

Nem pense em consumir leite de soja (farei um post especial sobre a soja)! Os produtos a base de soja não são bem digeridos por nós, somente quando fermentados, fora que a soja para os homens funciona como fitoestrógena, aumentando a produção de estrogênio, e desregulando seus hormônios.
Como alternativas para o leite de vaca, temos os leites vegetais, bem fácies de serem feitos em casa e muito saborosos.

LEITES VEGETAIS 

Lembrando que todos os grãos utilizados devem ficar de molho em água filtrada durante toda a noite para a retirada dos antinutrientes. 

Leite de Amêndoas:

 
O leite de amêndoas é isento de glúten, rico em vitaminas, antioxidantes e minerais. A amêndoa é considerada fonte de proteína, e contém também as gorduras consideradas “do bem”. Comparada ao arroz ou aveia contém uma menor quantidade de carboidratos.

Ingredientes: 

1 xicara de amendôas cruas, sem sal, deixadas de molho por 8 horas em água filtrada
800 mL de água filtrada ou mineral

Modo de preparo:

Despeje a água das amêndoas e numa bacia despeje água quente em cima delas para retirar a casquinha marrom (é celulose que não é digerida por nós e pode causar desconforto abdominal). Em seguida, coloque elas no liquidificador com a água mineral e bata até ficar bem homogêneo. Depois é só coar com um pano limpo ou uma peneira. Na geladeira dura até 5 dias.
O resíduo que sobra pode ser utilizado para fazer bolos, cookies, muffins... Não coloque fora. Se não for utilizar no dia, congele ele para usar mais tarde!

Muffins de Amêndoas


Ingredientes:

Resíduo de amêndoas
3 ovos
2 colheres de sopa de quinua em flocos
2 colheres de sopa de farinha de linhaça dourada
4 colheres de farinha de arroz (ou qualquer outra sem glúten)
4 colheres de sopa de açúcar mascavo (eu usei 2 colheres de açúcar de coco e 2 de mascavo)
1 pitada de sal e canela
1 colher de sopa de fermento em pó ou bicarbonato de sódio

Modo de preparo:

Numa vasilha coloque os ovos, bata-os com um fouet até ficarem com espuma e então acrescente o resíduo de amêndoas. Incorpore bem a mistura até ficar bem homogêneo. Depois acrescente os outros ingredientes e por último o fermento. Coloque em forminhas e forno pré-aquecido a 180 graus por 30 minutos. Rendem uns 10 muffins!

Dica: Depois de pronto coloque um pouco de mel em cima, gojiberries e granola para ficar crocantes!

Leite de Arroz Integral

Esse leite contém um pouco mais de carboidrato. Mas é uma excelente fonte de vitamina D e cálcio. A digestão se torna fácil, pois é livre de alergênicos e também porque tem quantidades menores de proteínas.

Ingredientes:
1 xicara de arroz integral
4 xicaras de água mineral
água para cozinhar o arroz

Modo de preparo:
O ideal é deixar o arroz de molho durante a noite, mas pode ser feito sem essa etapa. Cozinhe o arroz por 15 minutos, escorra a água do cozimento, coloque no liquidificador e acrescente as xícaras de água mineral e aperte a função pulsar até ficar bem homogêneo. Depois é só coar e está pronto!

Leite de Gergelim

Excelente para o funcionamento dos músculos e do cérebro, o gergelim é fonte de proteína, cálcio e ácido fólico, essencial para a formação das células sanguíneas

Ingredientes:

1/4 xicara de gergelim deixado de moolho por 8 horas
600 mL de água mineral

Modo de preparo:

Retirar a água que ficou de molho, colocar o gergelim no liquidificador juntamente com a água mineral e bater até ficar homogêneo. Coar e está pronto! O resíduo dele também pode ser utilizado para fazer receitas!


E você pode fazer também com castanhas, linhaça, aveia, quinoa, semente de abóbora, com o coco (ja passei a receita em posts anteriores!). Só lembrar de sempre deixar o grão ou semente de molho durante à noite!


REFERÊNCIAS


1- Stromqvist M, Falk P, Berstrom S, Hanson L, Lonnerdal B, Normark S, Hernell O - Human milk k-casein and inhibition of Helicobacter pylori adhesion to human gastric mucosa. Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, 1995; 21: 228-298.

2- Brotoff, J, Gamlin, L. Food allergies and food intolerance. Bloomsbury: Vermont, 2000. 414p.

3- Gaby, A.R., M.D., The role of hidden food allergy/intolerance in chronic disease. Alt Med Rev, 1998; 3(2): 90-100.

4- Lin, R. Y., Schwartz, L. B., Curry, A. et al. Histamine and tryptase levels in patients with acute allergic reactions: Na emergency department-based study. J.Allergy Clin. Immunol. 106(1 Pt 1): 65-71, 2000.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Medicina Ayurvédica

Uma nova paixão na minha vida é brincar com temperos e ervas. Além de deixar a comida muito mais saborosa, cheirosa e diminuir o consumo do sal, traz muitos benefícios a nossa saúde. Consumir diariamente chás com ervas específicas mudam completamente nosso dia-a-dia, trazendo mais tranquilidade, serenidade, aumentando nossa imunidade e até evitando doenças.

Minha leitura base para esse post é o livro fantástico da Laura Pires, O Sabor da Harmonia. Já indiquei para várias pessoas, entretanto o livro sempre está esgotado. O livro é cheio de sabedoria e receitas maravilhosas, além da linda história da autora.


Primeiramente vou passar algumas informações sobre a Medicina Ayuvérdica, doshas, o fundamental papel da digestão e a interferência de cada dosha em nosso dia-a-dia.


Medicina Ayurvédica


http://www.saladeayurveda.com/


É um sistema tradicional de saúde praticado na Índia há milênios (não é uma medicina mística como muitos pensam, de acordo com a OMS é uma medicina complementar eficaz no tratamento e prevenção de doenças!), uma ciência de quase 5 mil anos, que surgiu por sábios homens (rishis) onde por meio da observação de si mesmos, dos seres vivos, da natureza e de seus ciclos, investigaram o nosso funcionamento orgânico em harmonia com a natureza ao redor e então desenvolveram uma teoria natural de manutenção de saúde e cura.

Eles observaram que existiam distinções entre cada ser vivo, e mesmo entre seres da mesma espécie havia categorias com funcionamentos particulares. Desta forma, criaram tipos básicos de funcionamento de cada espécie, desenvolvendo o sistema de dosha ou biótipos humanos.

Voltaram-se para o interior do corpo e identificaram o centro mais direto e consistente de nossa interação com o ambiente: o estômago. Perceberam que os alimentos que ingerimos exercem influência em nosso equilíbrio físico e mental, e apontaram a digestão perfeita como a maior fonte de saúde.

Na Índia existem mais de 100 faculdades de Ayurveda, a maioria financiada pelo governo. Elas seguem um programa de 5 anos e é preciso passar por uma rigorosa avaliação a fim de receber o honroso título de Bachelor in Ayurvedic Medicine and Surgery.

Os sábios indianos da Ayurveda, sobretudo o professor Sushruta, definem saúde como a situação em que os 3 doshas ou biótipos - Vata, Pitta e Kapha - estão em equilibrio. A digestão e o metabolismo do corpo estão adequadamente ativos, ou seja, seu fogo interno (agni) está nem mais nem menos ativo, e os tecidos corporais (dhatus) bem como os sistemas excretores do corpo se encontram num estado normal.

O indivíduo que se encontra assim mantém-se em harmonia física e mental, vivencia saúde, desfruta a alegria e o corpo simplesmente volta a sorrir.

É importante ressaltar que as receitas prescritas hoje seguem estritamente os textos antigos, que respeita os textos redigidos por sábios e aperfeiçoados pelos avanços da modernidade. Na maioria das vezes buscamos os tratamentos ayurvédicos depois de termos sido por demais indulgentes com nós mesmos, necessitando assim, restabelecer o mecanismo correto do que foi perturbado em nossos códigos celulares.

Os alimentos, ervas e temperos utilizados não trazem nenhuma substância química ou sintética produzida em laboratório. Só se emprega aquilo que a Mãe Natureza generosamente nos oferece. Os temperos naturais e ervas são substâncias derivadas de plantas, frutas, legumes, raízes e cereais. Por meio de seu código genético e da fotossíntese, os vegetais codificam a energia do sol, e quando os ingerimos estamos nos sintonizando com esta grande fonte de vida.

Da mesma maneira como o sistema solar possui um sol transformador e gerador de energia, nosso sintema orgânico também possui o seu sol: nossa digestão (agni). Logo, tudo que ingerimos é sagrado para manter o bom funcionamento deste nosso sol interno, fonte de vitalidade e força de todos os nossos tecidos.

Qual a importância da nossa digestão?

http://www.ecofit.com.br/
Ele tem o poder de converter alimentos, bebidas, pensamentos, sentimentos e sensações em tecidos corporais, em energia vital.
O poder do agni permite limpar toxinas (Ama), mantendo as funções do sistema digestivo em equilíbrio e consequentemente o corpo e a mente mais saudáveis.
A digestão é o processo em que nosso organismo assimila cada parte dos alimentos que ingerimos e as transforma para serem absorvidas ou eliminadas.
Quando a digestão não ocorre corretamente, os resíduos formam toxinas que se acumulam no trato digestivo  e se espalham pelos tecidos por meio do sangue , atingindo  todos os órgãos do corpo.
A ingestão de alimentos incompatíveis com nosso dosha, má digestão, estresse, emoções negativas  e sentimentos não digeridos produzem essas toxinas. Elas estão no corpo e podem afetar a mente , os pensamentos e atitudes.
Os sintomas de fogo digestivo fraco incluem digestão lenta, obesidade, hipertensão, diabetes, excesso de muco, tosse, pele pegajosa, perda de apetite, letargia. Queixas de indigestão, queimação, distenção abdominal, sensação de vazio ou constipacão servem de dicas para a escolha adequada do alimento a ser preparado na refeição.

O que são os doshas?


http://www.medicinageriatrica.com.br/

Sabemos que existe uma profunda interdependência entre nós e o universo, através de uma constante troca de elementos naturais e vitais, comuns a toda a natureza. Esta energia está presente nos rios, solos, gramados, árvores, céu, minerais, ar. Toda a criação interage e troca influências que buscam um equilíbrio final, chamado homeostase.

A natureza é composta de 5 elementos essenciais: espaço ou éter, ar, fogo, água, terra.

A terra seria a vibração mais densa, uma forma mais estável de energia, é do solo que todo o reino vegetal brota.
Quando o elemento terra se sutiliza, encontramos o elemento água que desprovido de forma compacta, adquire a fluidez do líquido que é capaz de transportar os sabores.
Quando o nível energético se altera novamente, deixamos de ter a água e encontramos o fogo, que aquece e possui maior leveza. Assim, o líquido desaparece e resta a sensação de calor.
A chama se transmuta no ar, que é leve e transporta o som, além de transmitir as sensações produzidas pelo vento.
Quando entramos na energia mais sutil, nos deparamos com o vazio do espaço que é capaz de transportar informações, mas não mais sa sensações do toque do vento.

De forma semelhante, toda essa alquimia ocorre dentro de nosso corpo, em cada tecido. Em nosso sistema biológico, esses cinco elementos se combinam, promovendo as 3 forças primordiais da vida (termo técnico - humores), os 3 biótipos.

Em sânscrito, são chamados VATA (ar), PITTA (fogo) e KAPHA (terra). Éter e água são elementos secundários mas que estão combinados com os outros. Esses elementos determinam os processos de crescimento e envelhecimento da vida de todos os seres em todos os níveis, seja celular ou psíquico. Desta combinações de elementos surgem as características de cada dosha.

O dosha é um momento da nossa concepção, mas pode variar em função de inúmeras influências ( clima, lua, sol, emoções, ações, pensamentos, o que ingerimos).

Todos nós somos constituídos pelos 3 doshas, sendo um deles o predominante que rege nossas caracteristicas, tendências e padrões particulares.

Se durante a vida essa hierarquia dos doshas se mantiver bem próxima daquela definida no momento da concepção, a saúde permanecerá em equilíbrio.

EXEMPLO 1: Se sua constituição for Vata-Pitta, por toda sua vida você sofrerá influências destes doshas e certamente Vata terá a maior participação. entretanto diversos fatores como estress e excessos podem desequilibrar essa organização, de modo que Pitta se destaque, superando a influência de Vata.

EXEMPLO 2: O estress e a alimentação inadequada, os atropelos da vida nas grandes cidades vão nos afetando e nos levam a um dosha em desequilíbrio. Para a mesma constituição acima (Vata-Pitta), por conta do dosha dominante, ela costuma pulare refeições, beliscar e, a princípio, não tem tendência a engordar. No entanto, ela pode se habituar a substituir referições por lanches rápidos e toda a espécie de junkie-food. Esse consumo excessivo de gorduras hidrogenadas, essa alimentação pobre em nutrientes lhe cobrará um preço alto. É provável que em 10 anos ela enfrente a obesidade. Suas características inatas de Vata ficarão camufladas pela gordura que se acumulou em seu sistema por anos, e ela passará a ter características Kapha. Se começar a comer adequadamente, estas características não demorarão a sumir, pois elas não fazem parte de sua natureza. Logo, o Vata, seu dosha original, voltará a influenciá-la. Muitas pessoas passam anos de suas vidas acobertando um dosha temporário, resultado de um desequilíbrio instalado em seu sistema vital.

A alimentação tem papel importante neste processo, e o que faz bem a um indivíduo pode ser prejudicial a ouro. Esta é uma das grandes revelações da Ayurveda: não somos iguais, não há uma fórmula universal para o bem-estar.

1. VATA (ar): Instabilidade, Movimento

Características: pessoas do tipo Vata são geralmente agitadas. Tendem a ser magras, altas, pele morena e seca, cabelo escuro e volumoso. Têm dificuldade e, ganhar peso, são friorentas e suas extremidade costumam estar geladas. Caminham rápido, falam muito, mexendo constantemente o corpo e os olhos. Adoram mudanças e a falta de rotina.

Pontos fortes: bastante curiosos, aprendem qualquer coisa com facilidade e querem saber de tudo um pouco. São sensíveis, muito criativas e gostam de arte e da natureza. São viajantes natas.

Pontos fracos: são indecisas, inconstantes nos relacionamentos, atividades e emoções. Têm dificuldade de planejamento, organização e de seguir conselhos. Com apetite e sede irregulares, muitas vezes enfrentam problemas digestivos e de má absorção dos alimentos. Tendem a ter saúde frágil. Quando em desequilíbrio, podem ter problemas no sistema nervoso, prisão de ventre, gases, fadiga, tremores, tristeza, medo e ansiedade.

2. PITTA (fogo): Combustão e realização

Características: de estatura mediana, pessoas do tipo Pitta têm facilidade para adquirir músculos bem como para ganhar ou perder peso, embora geralmente o mantenham estável por longos períodos da vida. Sentem muito calor e transpiram com facilidade. Possuem dentes fortes, mas gengivas sensíveis. De olhos brilhantes, têm um olhar profundo e desafiador. Normalmente apresentam grande apetite e sede, e capacidade digestiva bem acelerada.

Pontos fortes: são habilidosas, concentradas e excelentes para aprender. Altamente disciplinadas, inteligentes e estudiosas, pessoas do tipo Pitta tendem a ser ótimos líderes. São questionadoras, críticas, gostam de poder e de enfrentar desafios. Corajosas e compreensivas, têm grande habilidade para solucionar situações difíceis e estressantes, pois são objetivas e focadas.

Pontos fracos: são perfeccionistas e costumam se irritar com facilidade. Quando em desequilíbrio, tendem a apresentar problemas de pele, alergias, queda de cabelo, irritabilidade, raiva, suor excessivo, enjoos e inflamações.

3. KAPHA (terra): estabilidade e organização

Características: possuem olhos grandes, dentes fortes, cabelos encaracolados e macios. Têm a pele fria, suava, pálida e muitas vezes oleosa. Seus movimentos são lentos e graciosos. Gostam de ficar mais isoldas e vivem num mundo particular. Também apreciam uma vida estável, confortável e tranquila, com rotina definida, organização e planejamento.

Pontos Fortes: de personalidade tranquila e relaxada, pessoas do tipo Kapha têm apetite e sede constantes. São extremamente amorarosas, protetoras, amigas e conciliadoras. São abençoadas com fé, amor, tolerância, afetuosidade, compaixão e uma mente calma e estável. Têm boa memória e voz melodiosa, profunda e muito agradável. A constituição física é sólida e forte, com boa massa óssea e muscular, o que lhes dá resistência e longevidade.

Pontos Fracos: tendem a ter metabolismo e digestão lentos. Um kapha desequilibrado sofre de ganância, possessividade e preguiça. Podem apresentar problemas pulmonares, gripes frequentes, congestão ansal, alergias respiratórias, edemas, retenção de líquidos, excesso de peso, tumores, baixa motivação, depressão e sonolência. Por serem muito apegados aos fatos e às emoções, buscam a comida para se sentirem reconfortados. Também têm tendência a se sentirem desvalorizados e rejeitados.


Se cada individuo apresenta o predomínio de características comportamentais, físicas e mentais de um determinado dosha, vale ressaltar que cada célula de nosso corpo também comtém elementos dos 3 doshas.
Para que nosso corpo se mantenha vivo e equilibrado, precisamos de Kapha que é a coesão inerente ao organismo, responsável pela disposição e resistência física, sendo a qualidade que mantém os tecidos e a estrutura do corpo. Já Pitta governa as funções de aquecimento, as reações qu;imicas e a combustão, equanto que Vata permite a atividade e o movimento de toda a fisiologia do corpo.

Como descobrir seu dosha?

Muitos traços de personalide que possuimos são manifestações do nosso biótipo de nascença. É uma bênção quando percebemos que não temos culpa pelo que somos e assim podemos aceitar tranquilamente, aprendendo alidar com nós mesmos. Aquele medo constante ou uma injustificável indignação podem ser tendência do nosso dosha, por exemplo.

Conhecer as virtudes e fraquezas de nossa constituição permite-nos compreender como nosso corpo-mente-espírito reage em certas situações inesperadas, quando simplesmente mostramos nossa reação mais genuína.

(Para saber qual seu elemento é só colocar sua data de nascimento no google. Mas o mais correto é fazer um teste que tem no livro, para ter mais certeza, ou procurar um médico ayurvédico).

Examinar a língua também auxilia na identificação, pois revela como funciona nossa digestão, que esta intimamente ligada à atuação do nosso sol interno:

VATA - o agni é de pouco poder digestivo, apresentam rachaduras na língua.
PITTA - alta capacidade digestiva, apresentam língua avermelhada pela intensidade química e ácida de sua digestão quente.
KAPHA - digestão lenta, sendo capaz de absorver nutrientes para os tecidos mais profundos do corpo, apresentam uma língua esbranquiçada pelo excesso de alimentos gordurosos e geradores e muco que costuma ingerir.

Conhecer o dosha permite que você compreenda de que maneira opera se apetite:

VATA - possui apetite basten irregular come bem em alguns momentos e em outros prefere belkiscar, sendo capaz de pular refeições quando está muito agitada.
PITTA - fica ansioso quando o horário das refeições se aproxima. O calor do seu fogo digestivo estimula os sucos gástricos, impondo necessidade de se alimentar. Ele comerá bem, mas não em demasia, apenas o suficiente para apaziguar esta urgência pela comida.
KAPHA - tem têndencia de acumular peso e possuir uma estrutura corporal mais desenvolvida, prefere comer com calma e à vontade. Serve-se relaxadamentee come até se sentir satisfeito, não sendo incomum ir além do que precisa, sentindo-se depois meio empazinado.

Tem um site que ajuda você a descobrir seu dosha:
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=06861

E aí, descobriram qual seu dosha? Depois que descobri qual o meu (VATA) tudo na minha vida ficou muito mais fácil! Tanto na parte mental, como na parte física! No próximo post vou falar especificamente da Alimentação Ayurvédica, com todos os alimentos indicados para cada tipo de dosha e como podemos melhorar a absorção de nutrientes!



Faça o que te faz bem! Beijos

sábado, 17 de maio de 2014

Cookies Funcionais com Creme de Alfarroba

Esse cookies são sensacionais! Bem suaves apesar de aparentar pesadinhos e com ingredientes bem saudávies! Segue a receita e os ingredientes abaixo:


Ingredientes:

1 ovo
1/2 xic de óleo de coco
3 colheres de sopa de açúcar mascavo
1 colher de sopa de essência de baunilha
1 xic de farinha de amaranto ou banana verde ou outra qualquer sem glúten
1/2 xic de polvilho doce
2 colheres de sopa de farinha de linhaça dourada
pitada de sal e canela
1 colher de café de fermento 
1 xic de chocolate 70% picados ou gotas de alfarroba


Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes até obter uma massa moldável com as mãos, caso fique esfarelenta, acrescente um pouquinho de água até dar ponto. Faça bolinhas e então achate-as em formato de cookies. Forno pré aquecido em 200 graus por 20 minutos. Quando estiverem prontos, acrescente meia colher de chá de creme de alfarroba em cima de cada cookie.

 Rendem uns 9, 10 cookies, depende do tamanho deles.

Dica: o creme de alfarroba pode ser colocado como recheio do cookie! Só colocar no meio deles no momento de moldá-lo!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Amaranto e Quinua: Super Alimentos

AMARANTO

Há mais de 60 espécies de amaranto. Um deles já é estudado por pesquisadores da Unicamp há mais de oito anos. E os estudos já descobriram que na composição química, o amaranto se assemelha a uma combinação muito conhecida pelo o brasileiro... O arroz com feijão.

É isso mesmo: do feijão. Ele tem a proteína, na concentração de 14% (no feijão é 23%). Do arroz, ele tem os aminoácidos. Moléculas orgânicas que não são fabricados pelo nosso organismo e essenciais para o nosso corpo.


Propriedades nutricionais
Ele se diferencia de outros cereais, como o trigo, justamente por suas propriedades nutricionais. Com mais ferro do que qualquer outro cereal, o amaranto também é fonte de lisina, que segundo o pesquisador Walter, é um aminoácido que falta na maioria dos grãos. "O balanço de aminoácidos presentes no grão, faz do amaranto um alimento equilibrado em termos nutricionais." Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a cada 100 g de grãos de amaranto cozidos são encontrados: quase 4 g de proteína, mais de 2 g de ferro, 0,86 g de zinco e 47 g de cálcio, além de 2,1 g de fibras. Em relação à quinua, por exemplo, ele é menos calórico. São 102 Kcal a cada 100 g cozidas, enquanto que a mesma quantidade de quinua cozida contém 120 Kcal.


Propriedades medicinais

O interesse de pesquisadores, médicos e nutricionistas em relação ao amaranto não é para menos. Assim como a quinua, ele é um alimento considerado funcional. Ou seja, capaz de atuar no organismo prevenindo certos tipos de doenças. No caso do amaranto, a desnutrição, devido às suas propriedades nutricionais e o excesso de peso, pelo fato de promover saciedade. "A pessoa acaba ingerindo menores quantidades de alimentos e isso favorece o emagrecimento", aponta o pesquisador Walter Quadros. Além disso, a farinha do amaranto pode ser usada pelos celíacos porque, diferentemente do trigo, ela não contém glúten - a proteína do trigo que causa reação alérgica nesse grupo de pessoas.

"A semente ainda fortalece o sistema imunológico, melhora a pressão arterial, controla o diabete e inibe a proliferação de células tumorais", completa Isolda Prado, nutróloga e professora da Universidade do Estado do Amazonas.

Onde encontrar: lojas especializadas em produtos naturais, na forma de grãos, flocos e farinha. Eu já encontrei no mercado também!

QUINUA

Cereal sagrado dos Incas, a quinua tem em sua composição valores nutritivos comparados ao leite materno e propriedades nutricionais que auxiliam na recuperação dos tecidos e células.

Propriedades Nutricionais - Alguns estudos apontam em sua composição nutricional semelhanças com o leite materno. Rica em ferro, cálcio, fósforo e carboidratos, a quinua fornece energia, atua na elasticidade das fibras musculares e auxilia na recuperação dos tecidos e células, além de produzir hormônios e enzimas. Em 100 gramas do cereal são encontrados 74 gramas de carboidratos, 23 gramas de proteínas e 15 gramas de fibras. Conta ainda com 18 aminoácidos e vitaminas, como B1, B2, B3, B6 e A.

Propriedades Medicinais - Entre os 18 aminoácidos encontrados na quinua, dois - Metionina e Lisina - estão ligados ao desenvolvimento da memória e dos reflexos, e um deles - Tripofano - é capaz de liberar no cérebro a serotonina, substância que dá uma sensação de alegria e bem-estar. Além de combater a depressão, o vegetal também auxilia na manutenção do sistema imunológico e no tratamento de problemas urinários, osteoporose, anemia e diabetes. Livre de glúten, é indicado para celíacos (pessoas com alergia à glúten). Por suas fontes protéicas de origem vegetal, está completamente livre de gorduras saturadas e colesterol, grandes vilões das doenças cardiovasculares.

Curiosidades - Graças ao seu alto poder nutritivo, a quinua foi considerada pela Academia de Ciências dos estados Unidos o melhor alimento de origem vegetal para consumo humano, fazendo parte inclusive da dieta dos astronautas da NASA que saem em viagens muito longas. De acordo com o único representante do vegetal aqui no Brasil, Clodomiro Carlos do Pinhal, que começou a importar a quinua em 2004, o aumento na procura do vegetal se deu pelo fato de as pessoas estarem preocupadas com uma alimentação mais saudável.

Onde encontrar: lojas especializadas em produtos naturais, na forma de grãos, flocos e farinha. Eu já encontrei no mercado também!

Fonteshttp://www.cantinhovegetariano.com.br
             http://g1.globo.com/jornal-hoje/

RECEITAS

1. Bolo Mármore com calda de Alfarroba:



Ingredientes: 

1 e 1/2 xic de farinha de amaranto
3 ovos
1/2 xic de farinha de quinua 
2 colheres sopa polvilho doce
2 colheres farinha de linhaça dourada
3 colheres sopa cacau em pó
3 colheres achocolatado sem gluten
1 pitada sal e canela
3 bananas nanicas maduras
4 tâmaras sem caroço
4 colheres sopa óleo de coco
1 colher sopa fermento


Modo de preparo: 

Bater no liquidificador as bananas, tâmaras, ovos, óleo de coco e um pouco de água quente (para o creme nao ficar muito espesso) até virar um creme bem homogêneo. Num recipiente misture as farinhas com exceção do cacau e do achocolatado. Acrescente o creme e mexa até formar uma massa não muito espessa nem muito líquida.
Divida a massa ao meio e na outra metade acrescente o cacau e o achovolatado. Por útimo coloque fermentio em ambas as massas. Coloque um pouco de cada massa na forma para dar o aspecto de mesclado. Forno pré-aquecido em 180 graus por uns 35 /40 minutos.

Cobertura:

2 colheres de sopa de creme de alfarroba (encontrado em casas de produtos naturais,  não tem açúcar, glúten, lactose e principalmente caféina para quem está evitando, ela é naturalmente doce!!) um pouquinho de água, leve ao fogo baixo até a consistência desejada. Pode ser substituida por pedaços de chocolate 70% de cacau.

2. Muffin de Banana e Tâmaras:



Ingredientes:

2 bananas
5 tâmaras
3 ovos
1 xic farinha de amaranto
1/2 xic de quinua em flocos
2 colheres sopa de polvilho doce
2 colheres sopa de farinha de linhaça
1 colher chá canela
1 pitada de sal e noz moscada
1 colher chá de fermento




Modo de preparo: 

Bater no liquidificador tudo menos os ingredientes secos até ficar um creme. Misturar as farinhas num recepiente e acrescentar o creme. Logo após o fermento e colocar em forminhas de muffin (rendem uns 10), cortar uma banana em rodelas colocar em cima dos muffins juntamente com um pouco de granola sem gluten (importante pra dar uma crocância bem legal e deixar mais docinho!). Forno pré-aquecido em 180 graus por uns 30 minutos.

Dica: na hora de servir coloque um fio de mel, fica uma delícia!